segunda-feira, 31 de maio de 2010

Quero o cabelo azul


Amo firme, fiel e verdadeiramente.

Clipe do Dia nº 89



Homenagem à São Paulo Tour 2010, uma banda paulista muito bala. Dica do Alemão.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Clipe do Dia nº 88



Resolvi gravar um CD de mp3 com toda discografia do Hellacopters pra escutar no carro. Sabe quando tu redescobre algo que tu já sabia, mas estava em algum recôndito da tua memória? Então, redescobri que gosto de praticamente tudo que o Hellacopters gravou durante sua breve existência de quartorze anos.

A letra dessa música - espero que a Morena me perdoe - é totalmente sarcástica com relação à televisão. Já o clipe tem várias imagens aleatórias da televisão sueca, e me lembrou que (paradoxalmente?) uma das coisas mais legais pra vivenciar a cultura de outro país é dar uma conferida nos programas de TV locais.

I have all I need because everything is on TV!

Truque bestial



Ora, tudo que posso dizer é que existem bilhões de mulheres no mundo, certo? Algumas bem vistosas. Muitas muito bonitas. Mas de vez em quando a natureza nos sai com um truque bestial, reúne todos os atributos numa mulher especial, uma mulher inacreditável. Quer dizer, a gente olha e não acredita. Tudo se move em perfeita ondulação, mercúrio, serpente, a gente vê umas cadeiras, um cotovelo, uns peitos, um joelho, e tudo se funde numa unidade gigantesca, um todo inesquecível, com aqueles olhos lindíssimos a sorrir, a boca meio descaída, os lábios imóveis como prontos para estourar uma gargalhada, pela sensação de impotência da gente. E elas sabem se vestir, e o cabelo longo incendeia o ar. Tudo demais, porra.

Trecho de 'Pulp', do Charles Bukowski.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Clipe do Dia n° 87



Os dois Midas, Josh Hommes e Dave Grohl, juntos.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Saudade

Clipe do Dia nº 86



Prefiro a versão elétrica, mas não dá pra incorporar... Tá , mas a acústica é legal também.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Quando toca, fere

Clipe do Dia nº 85



Na madrugada do dia 2 para o dia 3 de março de 1991, Rodney King voltava de uma noitada na casa de um de seus amigos, onde assistiu uma partida de basquete, fumou um baseado, e bebeu umas e outras com seus parceiros. Dirigia com dois amigos pela freeway, ainda alto, quando para seu terror percebe as duas sirenes vermelhas pelo espelho retrovisor. Fudeu. King havia roubado uma loja três anos antes, e o juiz havia lhe dado dois anos no inferno. Estava ainda em condicional, e se fosse pego dirigindo bêbado e chapado estava fudido e mal pago.
King, com aquela tenacidade e inteligência que só a ebriedade dá, resolve meter o pé no acelerador. Seus amigos protestam: covardes. Esses porcos não vão fuder comigo de novo. Voou não lembra por quantos segundos, minutos, horas pela freeway, mas as sirenes seguiam figurando no seu retrovisor. Os dois amigos, desesperados, começavam a se questionar se valia a pena convencer King a parar ou se o melhor era tentar escapar mesmo. O carro pega uma saída, e dirigindo por ruas e avenidas de Los Angeles, King via o inferno cada vez mais perto. Seus amigos não sabiam o que era ficar numa cadeia, mas a fuga virara missão quase impossível: o automóvel de King fora cercado por carros-patrulha.
Vozes por alto-falantes ordenam a saída do veículo e que ao saírem eles se deitassem no chão, de bruços. Seus amigos logo saem e obedecem os policias. King não. Nessa hora já estava confuso, e não sabia se enfrentava os homens ou pedia arrego, tudo o que queria era ficar o menor tempo possível na cadeia. Saiu do carro, e balbuciou algumas palavras ininteligíveis, que de mais a mais os policiais não tinham nenhum interesse: só queriam que ele os obedecesse e parasse de incomodar.
King vê uma policial mulher sacar a arma e apontar em sua direção, mandando mais uma vez que se deitasse no chão, como seus amigos já haviam feito e como os policiais já o haviam ordenado antes. King se deita no chão, mas oferece resistência quando percebe vários policiais se aproximando. Os homens de azul se afastam e aplicam um choque elétrico nele com um Taser. King resiste, e duas descargas são necessárias para derrubá-lo.
Tonto e perdido, King sente a realidade voltar de modo contundente através de uma intensa dor em suas pernas. Um cacetete o golpeava seguidamente. Porco filho da puta. Em meio às porradas, King ainda consegue perceber que outro polícia se juntou ao primeiro, também com um cacetete. Sentia golpes por todos os lados, sentiu sua cara inchar, sentiu pisões e chutes, sentiu uma dor aguda no tornozelo. Depois de precisamente cinquenta e seis golpes de cacetete e seis chutes, King era algemado e encaminhado para um hospital.
Obviamente, não foram os policiais, nem seus amigos já deitados de bruço, e muito menos King que contaram o número de golpes: foi o país inteiro. George Holliday, morador de um condomínio com vista para o local do incidente, filmou parte da ação de dentro do seu apartamento, a uma distância na qual os policiais não perceberam a sua câmera delatora. A imagem é mostrada no dia seguinte inúmeras vezes na televisão ao redor do mundo.

Um pouco mais de um ano depois, mais especificamente no dia 29 de abril de 1992, um júri composto por dez brancos, um latino e um oriental inocentava os quatro policiais acusados de assalto, mas não entrava em consenso sobre a acusação de uso excessivo da força com relação ao policial que mais golpes desferira contra King. O prefeito da cidade viria a declarar depois: 'o veredito do júri não irá nos cegar sobre o que vimos naquele videotape. Os homens que bateram em Rodney King não merecem vestir o uniforme da L.A.P.D.'

Meia hora depois do veredito, inicia-se uma desordem na cidade em protesto pelo resultado do julgamento. Durante quatro dias, o caos toma conta de Los Angeles, resultando na  morte de 53 pessoas, milhares de feridos, saques, incêndios, conflitos entre a população de um lado e a polícia de Los Angeles e a Guarda Nacional de outro. Somente com a chegada 4 mil soldados do Exército e Mariners a ordem é reestabelecida.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Luz amarela

Tenho minha hipótese pessoal de que a luz amarela - por motivos que Darwin deve explicar - é psicologicamente mais aconchegante do que a luz branca. Uma rua iluminada por postes com luz amarela fica muito mais bonita, e o interior de uma casa iluminado por luzes brancas fica com ares de escritório. Iluminação faz toda a diferença: uma dia ainda vou ter aquele lustre baixo que incide luz só sobre a mesa, deixando as pessoas a meia-luz, como nas mesas de poker. A luz de vela causa um efeito semelhante: um pequeno perímetro de iluminação cercado pela escuridão.

Lembrei do título dum livro do Carl Sagan: 'O Mundo Assombrado pelos Demônios - A ciência vista como uma vela no escuro'.

Clipe do Dia nº 84



You say you love me darlin',
please, call me on the phone sometime
You say you love me darlin',
please, call me on the phone sometime
When I hear your voice,
ease my worried mind

domingo, 23 de maio de 2010

Clipe do Dia nº 83



Letra do dia de hoje...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Semana futebolística ótima


Sensacional esse meu time: toma dois gols em 2 minutos, não faz nada durante 88 minutos, e no fim faz um gol salvador. Inegável que o Inter teve o mérito de manter a calma e a frieza depois de sofrer os dois gols que o desclassificavam, mas o poder ofensivo do time é insuficiente pra quem quer ganhar a Libertadores. De repente, vem algum atacante durante o intervalo da Copa. Até porque agora faltam só quatro partidas...

Cereja no bolo: o Flamengo caiu.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

E hoje?


E deu Santos lá na Vila Belmiro. Não tinha visto nenhum jogo desse time dos 'Meninos da Vila', mas - como bom gaúcho - já estava cheio de preconceitos contra mais um time alegre e faceiro do centro do país. E não é que os guris tocam muito bem a bola: ainda fizeram três golaços. O gol do Grêmio, bem característico, foi de rebote num impedimento. Engraçado que em outros jogos desse ano o Grêmio vinha jogando mal o 1º tempo, e voltava melhor para o 2º: nesse jogo foi o contrário.

E hoje prevejo um sufoco pro Inter lá em Quilmes. Vai ser braba a coisa.

Clipe do Dia nº 82



E saiu o terceiro disco da Pata de Elefante, que pode ser baixado de graça no site da Álbum Virtual, da Trama.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ah, que saudade...



... da última final de verdade que aconteceu aqui em Porto Alegre!

Passado II



A foto 'Erguendo a bandeira sobre o Reichstag' foi tirada no dia 2 de maio de 1945, pelo fotógrafo soviético Yevgeny Khaldei. Ela ilustra tropas soviéticas erguendo a bandeira da União Soviética sobre o Reichstag, o prédio do parlamento alemão, durante a Batalha de Berlim, na 2ª Guerra Mundial. A foto foi extremamente popular, sendo reimpressa em milhares de publicações, sendo desde então considerada ao redor do mundo uma das imagens mais conhecidas da guerra.

A foto realmente é muito bonita, mas numa época em que nem se sonhava com o Photoshop, a inteligência soviética já tinha suas artimanhas para esconder aquilo que não deveria ser visto e realçar aquilo que se quer divulgar. Após revelar a foto, Khaldei deu duas 'editadas' nela. Primeiro, substituiu o céu com fumaça pelo de outra foto, a fim de tornar a cena mais dramática. Segundo, removeu um dos dois relógios que o soldado com a bandeira portava em seu pulso, pois ficava implícita a idéia de que o soldado havia saqueado ao menos um relógio durante a tomada de Berlim: um pequeno flagrante da natureza humana que não deveria manchar aquele momento sublime.

Olhando em retrospecto, não consigo deixar de pensar que o que observamos na foto - mais do que a vitória da liberdade sobre a opressão, é a vitória de uma ditadura totalitária sobre a outra. E a União Soviética, sob o comando de Stálin, era pródiga em alterar o passado. Adversários de Stálin - como Nikolai Yezhov, Leon Trotsky e Lev Kamenev - foram removido de diversas fotos, para que suas existências fossem 'apagadas' da história da URSS. Como disse cinicamente George Orwell, um dos maiores críticos do governo soviético: He who controls the present, controls the past. He who controls the past, controls the future.

Creio que muita gente gostaria de ter o poder de editar o seu passado e o passado dos outros... Mas, citando o presidente mais fodástico da história dos Estados Unidos, Thomas Jefferson: I like the dreams of the future better than the history of the past.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Los dos reyes y los dos laberintos


Cuentan los hombres dignos de fe (pero Alá sabe más) que en los primeros días hubo un rey de las islas de Babilonia que congregó a sus arquitectos y magos y les mandó a construir un laberinto tan perplejo y sutil que los varones más prudentes no se aventuraban a entrar, y los que entraban se perdían. Esa obra era un escándalo, porque la confusión y la maravilla son operaciones propias de Dios y no de los hombres. Con el andar del tiempo vino a su corte un rey de los árabes, y el rey de Babilonia (para hacer burla de la simplicidad de su huésped) lo hizo penetrar en el laberinto, donde vagó afrentado y confundido hasta la declinación de la tarde. Entonces imploró socorro divino y dio con la puerta. Sus labios no profirieron queja ninguna, pero le dijo al rey de Babilonia que él en Arabia tenía otro laberinto y que, si Dios era servido, se lo daría a conocer algún día. Luego regresó a Arabia, juntó sus capitanes y sus alcaides y estragó los reinos de Babilonia con tan venturosa fortuna que derribo sus castillos, rompió sus gentes e hizo cautivo al mismo rey. Lo amarró encima de un camello veloz y lo llevó al desierto. Cabalgaron tres días, y le dijo: "Oh, rey del tiempo y substancia y cifra del siglo!, en Babilonia me quisiste perder en un laberinto de bronce con muchas escaleras, puertas y muros; ahora el Poderoso ha tenido a bien que te muestre el mío, donde no hay escaleras que subir, ni puertas que forzar, ni fatigosas galerías que recorrer, ni muros que veden el paso." Luego le desató las ligaduras y lo abandonó en la mitad del desierto, donde murió de hambre y de sed. La gloria sea con aquel que no muere.

- Jorge Luis Borges

Clipe do Dia nº 81



Baladinha grunge. Luxo.

domingo, 16 de maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Clipe do Dia nº 79



Blues é o bicho.

1 a 0


Inter ganhou. Jogou mal. Apesar do risco grande de cair na Argentina, ao menos não tomou gol.

E daí? Novidade extra-campo - vislumbre de um futuro bem próximo, que se não for agora, será em breve - consegue acabar com a alegria de qualquer um.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Scientia

 
In science it often happens that scientists say, "You know that's a really good argument; my position is mistaken," and then they would actually change their minds and you never hear that old view from them again. They really do it. It doesn't happen as often as it should, because scientists are human and change is sometimes painful. But it happens every day. I cannot recall the last time someting like that happened in politics or religion.
- Carl Sagan

Clipe do Dia n° 78



Música fodástica.

War is over


Cinco dias após a segunda bomba atômica lançada pela Força Aérea americana explodir na cidade de Nagasaki, no dia 14 de agosto de 1945, o presidente Harry Truman dos Estados Unidos anunciava às 7 horas da manhã o fim da guerra no Japão, o único país do Eixo que ainda oferecia resistência às tropas aliadas.

Comemorações espontâneas brotaram por todo o país, e o fotógrafo Alfred Eisenstaedt estava cobrindo uma dessas manifestações populares que ocorria em Times Square, na cidade de Nova Iórque. Foi aí que ele registrou uma das fotos mais conhecidas da história: o beijo de um marinheiro em uma enfermeira, ambos anônimos, a representar a alegria e êxtase do povo americano com o fim da 2ª Guerra Mundial.

A foto sairia na semana seguinte, como capa da revista Life, e daí para o imaginário coletivo do mundo.

E é bom comemorar o fim de uma guerra...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Holocausto nuclear



Estamos em 1962, e você é o presidente dos Estados Unidos. Acabou de ser informado de que a União Soviética lançou uma bomba atômica sobre Nova York. Vocês sabe que eles não voltarão a atacar. À sua frente está o telefone para o Pentágono, o proverbial botão, com o qual você pode retaliar bombardeando Moscou.
Você está prestes a apertar o botão. A política do país é retaliar na mesma moeda um ataque nuclear. Essa política foi concebida para intimidar os atacantes; se você não a seguir, a intimidação terá sido uma farsa.
Por outro lado, você reflete, o mal já está feito. Matar milhões de russos não trará milhões de americanos mortos de volta à vida. A bomba acrescentará precipitação radioativa na atmosfera, prejudicando seus próprios compatriotas. E você entrará para a história como um dos piores assassinos de multidões de todos os tempos. A retaliação agora seria por puro rancor.
Mas foi precisamente essa linha de raciocínio que encorajou os soviéticos a atacar. Eles sabiam que, uma vez lançada a bomba, você nada teria a ganhar e teria muito a perder se retaliasse. Julgaram que você estava blefando e pagaram para ver. Portanto, é melhor você retaliar para mostrar a eles que não estava blefando.
Mas, pensando bem, de que serve provar agora que você não estava blefando antes? O presente não pode afetar o passado. Permanece o fato de que, se você apertar o botão, extinguirá milhões de vida sem razão.
Mas espere - os soviéticos sabem que você pensaria que não tem sentido provar que você não estava blefando. É por isso que eles pagaram pra ver. O próprio fato de você estar pensando dessa maneira acarretou a catástrofe - por isso, você não deve pensar dessa maneira.
Mas não pensar dessa maneira agora é tarde demais...
Você amaldiçoa a liberdade. Seu apuro está em ter a opção de retaliar e, como retaliar não é do seu interesse, você pode decidir não fazê-lo, exatamente como previram os soviéticos. Que bom seria se você não tivesse escolha! Se os seus mísseis houvessem sido conectados a um detector confiável de projétil nuclear e disparassem automaticamente! Os soviéticos não teriam ousado atacar, pois saberiam que a retaliação era certa.
Esse encadeamento de raciocínio foi levado à sua conclusão lógica na novela e filme Dr. Strangelove [Dr. Fantástico]. (...)

Trecho do excelente 'Como a Mente Funciona', de Steven Pinker, sobre o enredo do espetacular filme 'Dr. Fantástico', do Stanley Kubrick.

Clipe do Dia n° 77



Na época da Ditadura devia ser mais 'fácil': o inimigo era tão óbvio e nítido. Hoje em dia não sabemos se o inimigo vem pela direita, pela esquerda ou pelo centro.

Copa do Mundo



Essa propaganda que o Mineiro me mandou mostra bem o que é o futebol para o sul-americano no geral, e o argentino no particular. O futebol não é uma questão de vida ou de morte. É muito mais importante que isso, disse um dirigente inglês. A Copa do Mundo de futebol é o evento mais visto NO MUNDO, e - querendo ou não - a seleção é o país aos olhos de todos. Nós, tipicamente brasileiros, desdenhamos a nossa seleção. Logo nós, que temos a seleção mais bem sucedida de todos os tempos no esporte mais popular do mundo. Os argentinos não se dão esse luxo: são fanáticos pela sua seleção.

Quem não gosta de futebol (mulheres estão perdoadas, homens não), deve ao menos ter consciência da importância que o mundo dá praquelas quase duas horas de onze contra onze tentando empurrar a bola pra rede adversária com os pés. Apesar de que - em última análise - realmente não é importante. Exatamente igual à religião. (Na verdade, a religião mata mais gente do que o futebol.)


E é por isso que eu torço pra Seleção Brasileira, apesar do Ricardo Teixeira, da Nike e do Robinho.




Rumo ao Hexa!

domingo, 9 de maio de 2010

Clipe do Dia nº 76



Os toscos anos 80 produziram algumas coisas boas... né, Morena?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Clipe do Dia nº 75



A mais nova dica do Alemão.

Das Glórias


E eu já tava ficando com medo de estarmos de volta aos anos 90, quando o Inter só se quebrava enquanto o
Grêmio se dava bem. Mas não: ganhamos o Gre-Nal no Olímpico (ok, perdemos o Gauchão, mas foda-se o Gauchão) e conseguimos passar pras quartas-de-final da Libertadores. Mandamos o campeão argentino de volta pra casa com dois gols, e agora vamos enfrentar outro time argentino: Estudiantes, o atual campeão da América. A não ser que a Conmebol nos coloque contra o Flamengo pra evitar a possibilidade de uma final brasileira. E o Corinthians se fudeu, que alegria! Mano Menezes só serve pra série B mesmo.

De qualquer modo, faltam seis partidas...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Clipe do Dia nº 74



Show do Ray Charles na TV Tupi, em 1963. Isso sim que era transmissão televisiva de qualidade!

And still counting...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Clipe do Dia nº 73



Conheci, mas não recordo. Vi fotos. Ouvi histórias. No mínimo, já sei a frase clássica. Mas às vezes a dor pode ser tanta que parece ultrapassar sua fronteira última - nosso corpo e nossa mente - e transbordar para corpos e mentes das pessoas que te amam. Nessa hora, empatia e compaixão se apossam de nós, e o que nos resta é a difícil missão de aliviar essa dor com palavras de carinho e abraços apertados.

And it feels
And it feels like
Heaven's so far away
And it feels
Yeah it feels like
The world has grown cold
Now that you've gone away

Natureza hostil

A century of progress in biology confirms Huxley's thesis: the universe is hostile to life in general and human life in particular; the evolutionary process and its products are contrary to human ethical standards; human survival and ethical advance can be achieved only in opposition to the cosmic process.
- George C. Williams



A natureza é tão sábia, tão boa. Se foi Deus quem criou essa parada toda, então ele é um grandessíssimo dum... deixa pra lá. Viva o Homo sapiens: por mais tortos que sejamos, ainda assim somos os mais retos desse universo.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Clipe do Dia nº 72



'Música que acrescenta', diz a Morena.

Cada um se segura no que tem


Como eu já vinha fazendo campanha desde antes, o que importa no Campeonato Gaúcho é Gre-Nal. Logo, o Campeonato desse ano nos foi favorável: o Inter ganhou dois e perdeu um.

Enfim, parabéns ao Grêmio pelo título. Ao menos, conseguimos dar uma amornada na conquista tricolor. Agora é contra o Banfield... Será que vai?

domingo, 2 de maio de 2010

Bos taurus


Que bicho abençoado é gado: couro, leite e churrasco.

Clipe do Dia nº 71



Outra banda daqui. Lançaram o primeiro disco semana passada. Primeira escutada me agradou.

A cocheira dos sete potros



Dos motivos possíveis para a deflagração de uma guerra, só o charque merece consideração. Quando o General assegurou-nos, entre baforadas, que estávamos ali apenas e somente pelo charque, tudo ficou cristalino. Territórios, riquezas, belas fêmeas, todo o resto não passa de tontaria quando medido contra o valor transcendente da carne salgada com nosso suor. Somos vegetarianos, andamos sobre quatro patas, mas não somos ingênuos. Até um burrico, criatura morosa e renitente, reconheceria que com charque não se brinca. Só os imperiais não entendem, os simplórios. Se pudéssemos demonstrar que… A chegada do peão, voltando do barranco, interrompe minhas ruminâncias. Sinto o peso de seus fundilhos em meu dorso. Indelével em minha mente a lembrança do charque. Que venha a guerra, que desçam os baianos, que vingue a carne. De cá para diante seguiremos juntos. Os cavalos, os rebeldes, o charque, eternamente a singrar a planura do pampa - a planura, a planura.

Daniel Galera & Daniel Pellizzari, A cocheira dos sete potros


Do site do Galera: http://www.ranchocarne.org/

O Cara


Rubem Fonseca é o cara. Em duas páginas ele ultrapassou 'Capitães de Areia' do Jorge Amado nas minhas prioridades de leitura. Pensei que talvez 'O Seminarista' pudesse ser um daqueles livros desgastados de um autor consagrado repetindo a mesma fórmula dos livros anteriores. Realmente, é a mesma fórmula de livros anteriores, mas o cara continua excelente. Tal qual o Borges, a escrita passa um credibilidade que parece uma história real. Tal qual o Borges, demonstra que um conto pode valer mais que um calhamaço de páginas. E tal qual o Tarantino, faz da violência algo fascinante.

Ao contrário do 'Capitães de Areia', que parece uma novela da Globo, com os personagens bem estereotipados e uma história relativamente prevísivel. E pra piorar, ainda sofre daquela visão romântica do marginal e crítica das elites, típica de obras feitas por comunistas ortodoxos.

Num espaço de poucas páginas, o personagem principal do livro diz que escuta rock no MP3 player dele, está lendo 'The God Delusion' do Richard Dawkins, tem quase tudo do Kubrick, e gosta de vinho tinto. Mais além, ele diz que é ateu. Identificação quase total: não tenho MP3 player e nunca fui matador profissional...