terça-feira, 27 de agosto de 2013

Baron d'Holbach


O que é, com efeito, um ateu? É um homem que destrói algumas quimeras nocivas ao gênero humano para reconduzir os homens à natureza, à experiência, à razão. É um pensador que, tendo meditado sobre a matéria, sua energia, suas propriedades e suas maneiras de agir, não tem necessidade, para explicar os fenômenos do universo e as operações da natureza, de imaginar potências ideais, inteligências imaginárias, seres de razão que, longe de fazerem conhecer melhor essa natureza, nada mais fazem do que torná-la caprichosa, irreconhecível e inútil à felicidade dos humanos.
- Barão d'Holbach, no livro "Sistema da Natureza, ou das leis do mundo físico e do mundo moral" publicado em 1771 (p. 772 da edição traduzida da Martins Fontes)

Depois dos filósofos da Antiguidade - tais como Epícuro, Sêneca, Lucrécio e Cícero - o domínio intelectual e a perseguição sistemática aos descrentes engendrados pela religião cristã no continente europeu conseguiram impedir qualquer manifestação falada ou escrita em defesa do ateísmo. O próprio Barão d'Holbach teve que publicar o "Sistema da Natureza" sob o pseudônimo de uma pessoa que já estava morta há dez anos.

Giordano Bruno, em 1600, é o caso mais ilustre de como era o modus operandi empregado pela caridosa religião cristã nos tempos em que detinha muito mais poder do que hoje.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Clipe do Dia nº 466


The Vaccines, live at Pinkpop 2013.