Hipocrisia anti-científica

Muitas vezes pensamos que é inteligente dizer que a ciência não é mais do que nosso mito de origem moderno. Os judeus tinham Adão e Eva, os sumérios, Marduk e Gilgamesh, os gregos, Zeus e os deuses do Olimpo, os nórdicos, o Valhala. O que é a evolução, dizem algumas pessoas espertas, senão o nosso equivalente moderno dos deuses e dos heróis épicos, nem melhor nem pior, nem mais verdadeira ou mais falsa? Há uma filosofia de salão elegante chamada relativismo cultural que afirma, na sua versão radical, que a ciência não tem mais direito em afirmar a verdade do que o mito tribal: a ciência é apenas a mitologia favorecida por nossa tribo ocidental moderna. Uma vez fui provocado por um colega antropólogo e coloquei uma questão claramente, do modo que se segue: suponha que existe uma tribo, disse eu, que acredita que a Lua é uma cabaça velha lançada aos céus, pendurada fora de alcance um pouco acima do topo das árvores. Você afirma realmente que nossa verdade científica - que afirma que a Lua está a 382 mil quilômetros afastada e tem um quarto do diâmetro da Terra - não é mais verdadeira do que a cabaça da tribo? "Sim", disse o antropólogo. "Nós apenas fomos criados em uma cultura que vê o mundo de outro modo. Nenhum destes modos é mais verdadeiro do que o outro.
Aponte-me um relativista cultural a 10 quilômetros de altitude e lhe mostrarei um hipócrita. Aviões construídos de acordo com princípios científicos funcionam. Eles mantêm-se no ar e o levam ao seu destino escolhido. Aviões construídos de acordo com especificações tribais ou mitológicas, tais como os aviões de imitação dos cultos de carregamento nas clareiras das selvas ou as asas coladas com cera de abelha de Ícaro, não funcionam. Se você estiver voando para um congresso internacional de antropólogos ou de críticos literários, a razão pela qual você provavelmente chegará lá - a razão pela qual você não se esborrachará em um campo cultivado - é que uma multidão de engenheiros ocidentais cientificamente treinados realizou os cálculos corretamente. A ciência ocidental, com base na evidência confiável de que a Lua orbita em torno da Terra a uma distância de 382 mil quilômetros, conseguiu colocar pessoas em sua superfície. A ciência tribal, acreditando que a Lua estava um pouco acima do topo das árvores, nunca chegará a tocá-la, exceto em sonhos.
- Richard Dawkins

Discos da Vida: Blue Train

Das minhas incursões iniciais ao jazz, as quais admito que não passam de uma molhada de pés num grande oceano (ficou poético demais?), esse é o disco que eu mais gosto do cara que eu mais gosto. Também é da 'Blue Train Sessions' o pôster mais bonito que tenho no meu quarto. Esse é o primeiro disco solo do Jonh Coltrane, e segundo consta é um disco que adere ao estilo hard bop vigente na época. Na Wikipedia, fonte inesgotável de sabedoria, diz: The title track is a long, rhythmically variegated blues with a brooding minor theme that gradually shifts to major during Coltrane's first chorus. Me lembrou daquelas descrições de vinho, com a diferença que essa aqui parece fazer sentido para quem tenha o conhecimento necessário, ao contrário das de vinho, que na grande maioria das vezes soam simplesmente como uma tentativa parca de verbalizar o que não se transpõe em palavras. Mas pode ser que soe assim só porque eu sou ignorante no assunto, ou porque minha rinite alérgica tenha avariado mais o meu olfato do que minha audição.

De qualquer maneira, certamente a lembrança desse disco tocando na sala dela sob uma agradável penumbra somente interrompida pela aconchegante luz amarela das velas distribuídas pelo recinto, aliado ao delicioso aroma de incenso contribuiu para eu gostar dele.

Clipe do Dia nº 133

Baixei quatro discos do Cartola: é demais (como disse o Pedro Ernesto Denardin pro D'Alessandro no jogo de sábado). Posto uma música de tom alegre e otimista, bem apropriada para os momentos lá no "morro".

Bento Gonçalves Trip 2010

Outra viagem daquelas para revigorar o espírito e despertar alegrias. Pousada e vínicola Don Giovanni totalmente recomendada, banquete na Dona Ludia, show do Inter pelo rádio (rumo ao tetra?), conhaque excelente, Charlinho da Serra, atendimento impecável em todos os lugares, e pra arrematar: um pulinho na Expointer.

• Pontos baixos: o risoto que não era de arroz arbóreo.

• Pontos altos: a companhia dela, que faz todos os pontos altos ali de cima ficarem mais altos ainda, quase inatingíveis.

Clipe do Dia nº 132

Meu pai me mandou esse.

Bons presságios

Se o Atlético de Madri conseguiu, não vejo porque o Colorado não há de conseguir!

Clipe do Dia nº 131

Música excelente de uma banda sensacional.

Clipe do Dia nº 130

Meu carro de volta significa: música! E o Black Rebel Motorcycle Club segue sendo um dos favoritos...

Dias bons

Meu carro de volta, Colorado bi-campeão da Libertadores, Grêmio na zona, eu e a Morena (a cada dia mais linda) no paz e amor, perspectiva próxima de voltar pra casa, dias quentes e ensolarados em pleno inverno... O que me falta? Um emprego novo?

Clipe do Dia nº 129

Backyard Babies, outra banda da Suécia, outra banda que descobri através do Hellacopters.

Clipe do Dia nº 128

Banda finlandesa com vocalista argentino. Dá pra ver pelo início da música que o cara gosta de futebol. Afinal, quem não gosta de futebol?

Rock 'n' rooooooool!

Rojo de gritar campéon

Rojo. Bien rojo. Rojo de furia. Rojo de gritar campeón. Así quedó el Beira Río tras otra noche mágica. Nada menos que la noche de su segunda consagración en la Copa Libertadores. Junto aquella estrella que bordó en su pecho en el 2006, ahora, en la camiseta del Inter brilla otra estrella.

Clipe do Dia nº 127

Gols brilhantes, cartão vermelho, toca de natação, calções ensangüentados, socos nos rins, desrespeito a hinos nacionais e uma briga pós-jogo.

O Argumento Once Caldas

Até anteontem, a torcida gremista sempre invocava o Argumento Once Caldas para ter pelo menos algum trunfo na discussão título-flautística. O argumento é mais ou menos o seguinte: "Ganhar uma Libertadores qualquer time pode ganhar por acidente, por golpe de sorte. Lembra do Once Caldas? Ganhou do Boca na final da Libertadores e depois desapareceu. O Inter é a mesma coisa." Um argumento bagaceiro por diversas razões: (1) O Once Caldas é um time de respeito, tanto que nunca caiu pra 2ª divisão do Campeonato Colombiano. (2) O Once Caldas ganhou do Boca Juniors na final e não levou um placar agregado de 5 a 0, como o Grêmio em 2007. (3) O Once Caldas em seguida perdeu a Copa Intercontinental para o Porto e a Recopa Sul-Americana para o Boca Juniors. Em constraste, o Inter levantou a Tríplice Coroa. (4) O Inter não desapareceu: depois da Libertadores, ganhamos o Mundial, a Recopa, a Sul-Americana e agora outra Libertadores.

E ontem então foi o fim definitivo do Argumento Once Caldas, afinal não temos mais uma Libertadores só. Mas para não ficarmos com um vazio no debate futebolístico, proponho o Argumento Grêmio: "Cair uma vez pra 2ª divisão até acontence com os times grandes: Palmeiras, Botafogo, Atlético Mineiro, Vasco, Corinthians. Agora cair duas vezes pra 2ª divisão, aí não: é coisa de time pequeno mesmo."

Virada em cinco anos

 

Eu sempre digo: "Quem não tem rival, aproveita o futebol pela metade." Então é claro que vou ter que falar um pouco do Grêmio, afinal ontem foi o dia histórico no qual a discussão título-flautística foi indubitavelmente dominada pelo Sport Club Internacional aqui no Rio Grande do Sul. Nós - que tivemos que agüentar toda década de 1990 e metade da de 2000 perdendo essa discussão - temos o maior prazer em vivenciar essa virada colorada em apenas cinco anos. Comparemos título por título:

Gauchão: um campeonato cagado, que hoje em dia é prêmio de consolação só pra não passar o ano em branco. E não tô tripudiando porque o Grêmio só vai levantar o Gauchão esse ano. Sou a favor do Inter botar o time de júniores a disputar o Gauchão pra sempre. De qualquer modo: Inter 39 x Grêmio 35.

Copa do Brasil: era muito melhor antes dessa decisão rídicula de excluir os times que jogam a Libertadores. Mas eu ainda respeito a Copa do Brasil, e aqui o Grêmio leva a melhor: Grêmio 4 x Inter 1.

Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão: é o único título que eu ainda não vi com meus próprios olhos o Inter ganhar. E aqui também dá Inter: Inter 3 x Grêmio 2.

Copa Sul-Americana: os dirigentes do Grêmio disseram que agora que dava vaga na Libertadores, eles iam levar a sério a Sul-Americana. Resultado: eliminados na primeira fase pelo Goiás. Inter 1 x Grêmio 0.

Recopa Sul-Americana: é título internacional, era uma e agora são duas partidas apenas, mas difícil é chegar até ela. Quero ganhar a do ano que vem pra desempatar! Grêmio 1 x Inter 1.

Copa Libertadores da América: simplesmente o título mais foda que um time de futebol pode ter. Desde ontem, vivemos num honroso empate: Grêmio 2 x Inter 2.

Mundial: em números absolutos, tá empate. Mas convenhamos que o título do Inter é muito mais bonito, porque era um Mundial de fato e foi contra o Barcelona (nunca caiu pra 2ª divisão), sempre lembrado entre os grandes times do mundo. O do Grêmio foi em uma partida, com quatro continentes a menos, e contra o Hamburgo da Alemanha (que também nunca caiu pra 2ª divisão, mas quem sabe algo sobre o Hamburgo?). Bom, se a gente ganhar de novo lá em Abu Dabhi, aí caiu a casa tricolor. Logo: Inter 1,1 x Grêmio 1.

Campeonato Brasileiro da 2ª Divisão: quem NO BRASIL quer ganhar essa porra? Aqui dá Inter também: Inter 0 x Grêmio 1.

Colorado Bi-Campeão da Libertadores

No dia 23 de fevereiro de 2010 eu fiz um post sobre a Libertadores - obviamente o melhor campeonato de futebol do mundo - que terminava assim: Se tudo der certo, o Guiñazu levanta essa pra nós. Deu tudo certo, mas só trocaram o Guiñazu pelo Bolívar na hora de levantar a Copa. E tá lá o Inter no topo de novo, campeão da América mais uma vez. Esse meu time é muito foda, tá loco.

COLORADO BI-CAMPEÃO DA AMÉRICA!!!

Clipe do Dia nº 126

É hoje. É hoje!!! É HOJE!!!

Finalíssima

Só o futebol permite que você sinta aos 60 anos exatamente o que sentia aos 6. Todas as outras paixões infantis ou ficam sérias ou desaparecem, mas não há uma maneira adulta de ser apaixonado por futebol. Adulto seria largar a paixão e deixar para trás essas criancices: a devoção a um clube e às suas cores como se fosse a nossa outra nação, o desconsolo ou a fúria assassina quando o time perde, a exultação guerreira com a vitória. Você pode racionalizar a paixão, e fazer teses sobre a massa ou poesia sobre o passe, mas é sempre fingimento. É só camuflagem. Dentro do mais teórico e distante analista e do mais engravatado cartola aproveitador existe um guri pulando na arquibancada.
- Luis Fernando Verissimo

Hoje eu estarei lá, de vermelho e branco, pulando que nem um guri, com a gurizada do Inter, só os de fé, os que não caíram na tentação tricolor da década de 90. É algo que nem nos meus sonhos futebolísticos mais malucos eu consegui divisar, e agora está perto, bem perto.

VAMO COLORADÔÔÔ!!!

Diálogo

Um diálogo semi-verídico do Cabelo...

Ele "trabalhando" a guria pelo MSN:
- Bem que a gente podia almoçar juntos um dia desses, hein?
Ela avisa educadamente:
- Pode ser, mas tenho que te avisar uma coisa: tô saindo com um cara. Tô namorando.
Ele já parte pra ignorância:
- Não precisa ficar te achando: só tô te convidando pra almoçar.
Ela responde aliviada:
- Ah, então tudo bem! Se for só pra almoçar, eu topo.
Ele finaliza com sua grosseria típica:
- Então se for só pra almoçar, eu não quero.

Clipe do Dia nº 125

Misfits é daquelas bandas de guri de 15 anos, mas que são muito boas. Tipo Iron Maiden.

Clipe do Dia n° 124

Dica da Morena. Por quê, papai?

Só falta uma partida...

Primeira derrota do Chivas no estádio novo! Merecida: torcida que não lota o estádio na final da Libertadores não merece ganhar nada. E se o gramado é diferente, não tem problema: fazemos os gols de bola alta! Coisa linda ver mais uma vez o Colorado na final da Libertadores, jogando aquela bola toda e ganhando de virada. E quarta-feira, é meio-dia no Lucas Bar!

Clipe do Dia n° 123

Nessas horas de jogos de futebol decisivos, surgem aquelas superstições que - por definição - são bestas. Usar a mesma camiseta, não lavar a camiseta, sentar sempre no mesmo lugar, segurar o santinho no pescoço naquela falta perto da área, rezar o pai-nosso na hora do pênalti... têm várias. Como se os jogadores do teu time (ou do time adversário) tivessem consciência disso. A pretensão de que a camisa que TU estás usando na frente da TV ou no meio de milhares na arquibancada faz alguma diferença lá dentro do campo, na mente dos jogadores ou na trajetória da bola. São crenças egocêntricas da mesma estirpe da astrologia, de que os astros estão todos dispostos lá, a anos-luz daqui e há bilhões de anos atrás, só para predizer o teu futuro. Bem menos pretensioso que a borra do café, afinal não consigo detectar nenhuma arrogância ou pretensão no fato de achar que teu futuro está de algum modo escrito em uma sujeira no fundo de uma xícara qualquer.

When you believe in things
That you don't understand,
Then you suffer,
Superstition ain't the way

Essa música é algo absurdo de bom, e a letra é aprovada por esse blog.

Já tenho candidato

Não é Marina, nem Serra, muito menos Dilma.

Clipe do Dia nº 122

O Exterminador do Futuro 2 foi o filme que mais vezes vi na minha vida, e provavelmente o será pra sempre, porque não tenho paciência para rever exaustivamente o mesmo filme. Gosto de rever os filmes que eu gosto, mas depois de ficar alguns anos sem vê-los. Mas o Terminator 2 tava passando a toda hora na Fox, num tempo em que não era bem assim baixar filmes pela Internet e em que eu só tinha VHS em casa. Pior que os efeitos especiais daquele filme são tão bons, que até hoje dá pra ver tranquilo sem ter que fazer aquela reclamação clásica: "bah, que efeitos toscos que tinham nos filmes nessa época". Por incrível que pareça para um filme de ação recheado de explosões, a história é muito boa também. O Schwarzenegger faz o papel da vida dele: um robô que fala (pouco) inglês com sotaque. E essa música do Guns é bala pra caralho.

Uma Noite em 67

Excelente documentário sobre o III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record de 1967. As cinco músicas finalistas na íntegra, vários trechos de entrevistas durante o festival e entrevistas atuais com alguns dos personagens principais daquele evento. Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo, Sérgio Ricardo, Mutantes, Nelson Motta... Um lindo retrato de um momento de efervescência musical do nosso país.

Sei lá, sai do cinema com orgulho do Brasil.

Colorado na final da Libertadores

Mais um sufoco dos infernos, mas estamos lá! Viva o gol qualificado! Só faltam dois jogos para o sonho se repetir.

Clipe do Dia nº 121

Das dicas mais recentes do Alemão, esse foi a que eu mais curti

Do egoísmo humano

Suponhamos que o grande império da China, com toda sua miríade de habitantes, fosse repentinamente engolido por um terremoto, e consideremos como um homem das humanidades na Europa, que não tinha nenhum tipo de conexão com aquela parte do mundo, seria afetado quando tomasse conhecimento desta terrível calamidade. Ele iria, eu imagino, em primeiro lugar, expressar enfaticamente sua tristeza pelo infortúnio daquelas infelizes pessoas, ele faria muitas reflexões melancólicas sobre a precariedade da vida humana, e a futilidade de todos os afazeres do homem, que podem ser aniquilados em um momento. Ele também iria, talvez, se fosse dado a especulações, seguir diversas linhas de raciocínios relativas aos efeitos que este desastre poderia produzir no comércio da Europa, e no comércio e negócio do mundo em geral. E quando toda essa boa filosofia estivesse terminada, quando todos esses sentimentos humanistas fossem justamente expressos, ele iria voltar-se aos seus negócios ou aos seus prazeres com a mesma calma e tranqüilidade, como se tal acidente nunca tivesse ocorrido. O mais frívolo desastre que pudesse lhe acometer iria causar-lhe um distúrbio muito mais real. Se ele estivesse para perder um pedaço do seu mindinho amanhã, ele não dormiria à noite; mas, contanto que ele nunca os veja, ele iria roncar com a mais profunda segurança sobre a ruína de milhares de milhões de seus irmãos, e a destruição de uma imensa multidão lhe parece simplesmente um objeto menos interessante do que o seu próprio irrisório infortúnio.

- Adam Smith, Teoria dos Sentimentos Morais

Os dois maiores da década

Os dois clubes mais organizados do Brasil, e - por conseqüência - os que obtiveram os maiores títulos nos anos 2000 dentre os clubes brasileiros. E lá estamos nós de novo: Inter e São Paulo a decidir qual dos dois irá para o Mundial de Clubes da FIFA desse ano. Tô meio nervoso com esse jogo: acho que pintaram demais o Inter como favorito, e o São Paulo é um time bom. Vamos ver...

Clipe do Dia nº 120

Descobri que o Rage Against The Machine vai tocar no tal de Festival SWU, em Itu. Tô achando que vai se juntar ao Pavement na minha lista de futuros arrependimentos...

Clipe do Dia nº 119

Um dos melhores shows que eu já fui. E o baixista - que faz o vocal nessa música - nasceu em Porto Alegre!

Discos da Vida: ...And Out Come The Wolves

Até hoje eu acho que o álbum ...And Out Come The Wolves é o melhor do Rancid, banda californiana que começou em 1991, toca um punk rock com ska e é formada por: Tim Armstrong (guitarra e vocal), Lars Frederiksen (guitarra e vocal), Matt Freeman (provavelmente o baixista mais animal a tocar punk rock na história) e Brett Reed (baterista). O último foi substituído em 2006 por Branden Steineckert, na única mudança de formação da banda. Esse é o álbum de maior sucesso deles, e todas as músicas são boas, inclusive as três que fizeram mais sucesso: 'Time Bomb', 'Roots Radicals' e 'Ruby Soho'.

Fica de homenagem ao amigo (ou colega?) gambá, enochato e fã de Rancid que eu descobri hoje ter um blog: http://aobelprazer.wordpress.com/

David Hume

Alguém já tentou ler esses filósofos do naipe de Nietschze, Kant, Platão, Derrida e Sartre? Eu já folheei com admiração alguns livros desses caras, mas o jargão me impediu. E o pior: às vezes é jargão datado, de séculos atrás. Pelas frases e parágrafos que eu li era possível entender pouca coisa. Então - principalmente por isso - nunca li um livro desses caras.

Já li um que outro filósofo mais moderno, e os dois que eu posso dizer que realmente gostei dos livros são o Peter Singer e o Julian Baggini. Vários cientistas acabam escrevendo sobre alguma coisa de filosofia, como o Steven Pinker e o Carl Sagan. De qualquer modo, de uma maneira ou de outra se tem contato com a obra e os pensamentos desses filósofos mais antigos, e - feita essa ressalva de nunca ter lido diretamente nenhum deles - o que eu mais simpatizo é o David Hume.

O David Hume nasceu na Escócia em 1711 e faleceu em 1776, e era cético e naturalista naquela época. Só vou colocar algumas frases dele:

A wise man proportions his belief to the evidence.

Nothing is more surprising than the easiness with which the many are governed by the few.

What a peculiar privilege has this little agitation of the brain which we call 'thought'.

No testimony is sufficient to establish a miracle, unless the testimony be of such a kind, that its falsehood would be more miraculous than the fact which it endeavors to establish.

Reason is, and ought only to be the slave of the passions, and can never pretend to any other office than to serve and obey them.

The great end of all human industry is the attainment of happiness. For this were arts invented, sciences cultivated, laws ordained, and societies modeled, by the most profound wisdom of patriots and legislators. Even the lonely savage, who lies exposed to the inclemency of the elements and the fury of wild beasts, forgets not, for a moment, this grand object of his being.

It is not contrary to reason to prefer the destruction of the whole world to the scratching of my finger.

Eu gosto mais do David Hume e gosto mais do Monty Python:

Clipe do Dia n° 118

É época de eleição! Salve-se quem puder...

Wonder Weekend @ Wonder Planet

Da TV direto pro copo. E do copo - que mais parecia uma piscina - pra cama. Temporada longa de recuperação na cama, com a chuva forte lá fora e a cabeça explodindo. Um sanduíche pra ficar de pé, dois filmes bons - um pesado e outro erótico-psicodélico - com uma deliciosa janta entre eles e de volta pra cama. Sol, redenção e companhia florida. Decolando do Wonder Planet... Não vejo a hora de voltar.

Clipe do Dia ° 117

Pavement vai tocar em São Paulo... e eu não vou. É brabo isso aí, tchê.

Gre-Nal morno

O Grêmio tinha muito mais motivações pra esse Gre-Nal do que o Inter, afinal o tricolor está lá naquela região da tabela que costuma freqüentar de quando em quando. O Inter foi de time misto, muito pelo azar do clássico ter caído bem no meio das duas partidas da semi-final da Libertadores. E o que se esperava de acordo com esses fatos foi o que se  viu em campo: o Grêmio melhor em campo, pressionando muito e chegando mais perto do gol. Sorte dos colorados que o Grêmio foi incompetente e o Renan foi competente. Desse modo, o empate sem gols foi um bom resultado até.

E aquele Everton - deus-me-livre - me faz ter saudades do Alecsandro.