terça-feira, 24 de abril de 2012

Clipe do Dia nº 331


Today is Bob Dylan's Day!

A Esperança Brota Eterna


[A Esperança brota eterna] expressa minha convicção de que os humanos são, por natureza, uma espécie progressista, sempre à procura  de maiores níveis de felicidade e satisfação. Infelizmente, o corolário é que os humanos com excessiva frequência se dispõem a agarrar-se a promessas não realistas de uma vida melhor ou a acreditar que uma vida melhor só pode ser conseguida prendendo-se à intolerância e à ignorância, depreciando a vida dos outros. E, às vezes, ao ficarmos focados numa vida futura, perdemos o que temos nesta vida. Trata-se de uma fonte diferente de esperança, mas é esperança de qualquer modo: esperança  de que a inteligência humana, combinada  com compaixão, possa resolver a nossa miríade de problemas e melhorar a qualidade de cada vida; esperança de que o progresso histórico continua a sua marcha em direção a maiores liberdades e aceitação para todos os humanos; e esperança de que a razão e a ciência, assim como o amor e a empatia possam ajudar a compreender o nosso universo, o nosso mundo e a nós mesmos.
- Michael Shermer (p. 310, "Por que as pessoas acreditam em coisas estranhas?")

sábado, 21 de abril de 2012

One Nine Nine Four


Não consigo imaginar a vida sem música. Não consigo entender aquelas pessoas que não gostam de música. Não consigo entender aquelas pessoas "ecléticas" que dizem "gostar de todo tipo de música", o que nada mais é do que outra forma de dizer que não se gosta de música alguma.

Dentre as coisas que me emocionam profundamente nesse magnífico planeta em que habitamos e nessa peculiar espécie à qual pertencemos é o fenômeno da música.

E foi o punk rock dos anos 90 que abriu essa porta pra mim: Offspring, Green Day, Pennywise, NOFX e Rancid foram o meu ponto de partida para adentrar o incrivelmente fascinante mundo da música. Não que eu não tivesse escutado nada antes, mas nada do que tinha escutado antes tinha me motivado a buscar mais música como aquela, e a me informar sobre as pessoas que faziam aquela música, e a querer ir em todos os shows que aquelas bandas tocassem na minha cidade.

Talvez por isso eu tenha esperado tão ansiosamente pelo lançamento desse documentário.

domingo, 8 de abril de 2012

Das alterações que o ser humano inflige sobre a Terra

Pombo-passageiro fêmea viva em 1898.

O pombo-passageiro* foi uma ave que existiu na América do Norte até o início do século XX quando ele se tornou extinto devido à caça e à destruição do hábitat. A espécie vivia em enormes bandos migratórios. Um avistamento em 1866 no sul de Ontario foi descrito como tendo 1 milha (1,6 km) de largura, 300 milhas (483 km) de comprimento, e levando 14 horas para passar sobre um único ponto  com números estimados em mais de 3,5 bilhões de aves em um bando. Esse número, se correto, provavelmente representaria uma ampla fração de toda a população naquele momento.

Alguns estimam que havia de 3 a 5 bilhões de pombos-passageiro nos Estados Unidos quando os europeus chegaram à América do Norte. Outros argumentam que a espécie não era tão comum no período Pré-Colombiano, mas que seus números cresceram quando a devastação da população indígena por doenças europeias levou a uma redução na competição por alimentos. A espécie foi de uma das aves mais abundantes no mundo durante o século XIX à extinção no início do século XX. Naquele tempo, os pombos-passageiro eram um dos maiores grupos ou bandos de qualquer animal, perdendo apenas para o gafanhoto das Montanhas Rochosas**.

Gafanhotos das Montanhas Rochosas na década de 1870.

Parte da redução em seus números ocorreu devido à perda de hábitat quando os europeus começaram a se estabelecer mais para o interior do continente, especialmente porque foi acompanhado por desmatamentos massivos e conversão do hábitat para a agricultura. O fator primordial emergiu quando a carne do pombo foi comercializada como alimento barato para os escravos e para os pobres no século XIX, resultando em caça numa escala massiva e mecanizada. Houve um pequeno declínio em seus números entre 1800 e 1870, seguido por um declínio catastróficos entre 1870 e 1890. Martha, que acreditava-se como o último pombo-passageiro, morreu no dia 1º de setembro de 1914, no Zoológico de Cincinnati.

Post-scriptum: Também conseguimos extinguir o gafanhoto das Montanhas Rochosas em 1902.

Fonte: Tradução livre do verbete em inglês da Wikipedia, em http://en.wikipedia.org/wiki/Passenger_Pigeon
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*Reino Animalia, filo Chordata, classe Aves, ordem Columbiformes, família Columbidae, espécie Ectopistes migratorius Linnaeus 1766.

** Reino Animalia, filo Arthropoda, classe Insecta, ordem Orthoptera, subordem Caelifera, superfamília Acridoidea, família Acrididae, subfamília Melanoplinae, espécie Melanoplus spretus Walsh, 1866.

Feliz Páscoa!


Cristianismo:

A crença de que um zumbi judeu cósmico que era o seu próprio pai e pode fazer você viver pra sempre se você simbolicamente comer sua carne e telepaticamente dizer a ele que você o aceita como seu mestre, assim ele pode remover uma força maléfica da sua alma que está presente na humanidade porque uma mulher-costela foi convencida por uma cobra falante a comer o fruto de uma árvore mágica... é, faz total sentindo!

Livre Arbítrio



One of the most refreshing ideas to come out of existentialism (perhaps the only one) is that we are free to interpret and reinterpret the meaning of our lives. You can consider your first marriage, which ended in divorce, to be a "failure," or you can view it as a circumstance that caused you to grow in ways that were crucial to your future happiness. Does this freedom of interpretation require free will? No. It simply suggests that different ways of thinking have different consequences. Some thoughts are depressing and disempowering; others inspire us. We can pursue any line of thought we want -- but our choice is the product of prior events that we did not bring into being.


Take a moment to think about the context in which your next decision will occur: You did not pick your parents or the time and place of your birth. You didn't choose your gender or most of your life experiences. You had no control whatsoever over your genome or the development of your brain. And now your brain is making choices on the basis of preferences and beliefs that have been hammered into it over a lifetime -- by your genes, by your physical development since the moment you were conceived, and the interactions you have had with other people, events, and ideas. Where is the freedom in this? Yes, you are free to do what you want even now. But where did your desires come from? (p. 40-41)
- Sam Harris