Sou fã do Estado. Entendo todas as críticas da Direita: realmente o funcionalismo gera ineficiência, corporativismo e privilégios. Mas compreendo a Esquerda: o privado tende à exploração, à ganância e à mentira. E também vejo alguma razão no Centro, que tem esperança nos mecanismos para frear os excessos dos dois lados. Mas falo da minha experiência pessoal.
O público Instituto de Educação foi um baita colégio no 1º grau, muitíssimas vezes melhor que o privado Santa Rosa de Lima no 2º grau.
No intervalo durante o 1º grau em que fui para Brasília, comecei no privado Viver, mas não aguentei e me bandeei pro público 106 Norte.
A graduação, o mestrado e o início de um doutorado fiz na pública UFRGS, e comparando com o pós que cursei depois na privada PUCRS... bom, não tem comparação.
E hoje trabalho em um lugar que me parece e soa como aquilo que o Centro sonha: o melhor do privado e o melhor do público juntos.
Mas pode ser apenas euforia exacerbada pelos eventos recentes. De qualquer maneira, sigo fã do Estado brasileiro. E acredito que o Brasil está e vai continuar melhorando.
O momento é tal que vejo o Brasil sendo Hexa em 2014. Nada baseado nas evidências futebolísticas disponíveis: é puro otimismo mesmo.