quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Estado

Sou fã do Estado. Entendo todas as críticas da Direita: realmente o funcionalismo gera ineficiência, corporativismo e privilégios. Mas compreendo a Esquerda: o privado tende à exploração, à ganância e à mentira. E também vejo alguma razão no Centro, que tem esperança nos mecanismos para frear os excessos dos dois lados. Mas falo da minha experiência pessoal.


O público Instituto de Educação foi  um baita colégio no 1º grau, muitíssimas vezes melhor que o privado Santa Rosa de Lima no 2º grau.


No intervalo durante o 1º grau em que fui para Brasília, comecei no privado Viver, mas não aguentei e me bandeei pro público 106 Norte.


A graduação, o mestrado e o início de um doutorado fiz na pública UFRGS, e comparando com o pós que cursei depois na privada PUCRS... bom, não tem comparação.


E hoje trabalho em um lugar que me parece e soa como aquilo que o Centro sonha: o melhor do privado e o melhor do público juntos.

Mas pode ser apenas euforia exacerbada pelos eventos recentes. De qualquer maneira, sigo fã do Estado brasileiro. E acredito que o Brasil está e vai continuar melhorando.

O momento é tal que vejo o Brasil sendo Hexa em 2014. Nada baseado nas evidências futebolísticas disponíveis: é puro otimismo mesmo.

Um comentário:

Pree disse...

Lula boy, Dilma girl...
e o FHC queria privatizar a Petrobras não?!