Pombo-passageiro fêmea viva em 1898.
Alguns estimam que havia de 3 a 5 bilhões de pombos-passageiro nos Estados Unidos quando os europeus chegaram à América do Norte. Outros argumentam que a espécie não era tão comum no período Pré-Colombiano, mas que seus números cresceram quando a devastação da população indígena por doenças europeias levou a uma redução na competição por alimentos. A espécie foi de uma das aves mais abundantes no mundo durante o século XIX à extinção no início do século XX. Naquele tempo, os pombos-passageiro eram um dos maiores grupos ou bandos de qualquer animal, perdendo apenas para o gafanhoto das Montanhas Rochosas**.
Gafanhotos das Montanhas Rochosas na década de 1870.
Parte da redução em seus números ocorreu devido à perda de hábitat quando os europeus começaram a se estabelecer mais para o interior do continente, especialmente porque foi acompanhado por desmatamentos massivos e conversão do hábitat para a agricultura. O fator primordial emergiu quando a carne do pombo foi comercializada como alimento barato para os escravos e para os pobres no século XIX, resultando em caça numa escala massiva e mecanizada. Houve um pequeno declínio em seus números entre 1800 e 1870, seguido por um declínio catastróficos entre 1870 e 1890. Martha, que acreditava-se como o último pombo-passageiro, morreu no dia 1º de setembro de 1914, no Zoológico de Cincinnati.
Post-scriptum: Também conseguimos extinguir o gafanhoto das Montanhas Rochosas em 1902.
Fonte: Tradução livre do verbete em inglês da Wikipedia, em http://en.wikipedia.org/wiki/Passenger_Pigeon
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*Reino Animalia, filo Chordata, classe Aves, ordem Columbiformes, família Columbidae, espécie Ectopistes migratorius Linnaeus 1766.
** Reino Animalia, filo Arthropoda, classe Insecta, ordem Orthoptera, subordem Caelifera, superfamília Acridoidea, família Acrididae, subfamília Melanoplinae, espécie Melanoplus spretus Walsh, 1866.
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