quinta-feira, 29 de julho de 2010

Carpinejar



Essa semana, pensando cá com meus botões, me dei conta que o nome do blog - Blog Conflituado - conduz naturalmente à previsão de que eu escreveria sobre coisas das quais eu não gosto, i.e., coisas com as quais eu sou conflituado. Mas eu já imaginava que eu não iria me restringir somente a escrever sobre coisas das quais eu não gosto, até porque escrever sobre o que se gosta é muito mais divertido. Por exemplo, até o Allan Sieber - um dos supra-sumos do humor crítico (e auto-crítico) - coloca lá no seu blog alguma coisa 'positiva' sobre um livro ou exposição que ele gosta. Agora, num conflituamento de 2º grau, o meu blog se conflituou com seu próprio nome de modo que quase nenhum post é sobre coisas que eu não gosto. A fim de remediar essa situação, escrevo nesse post sobre um autor que eu abomino, cujas frases soltas aparentam grande eloquência e subjacente sabedoria, mas que para mim não passam de frases dignas daqueles bilhetes que encontramos dentro de biscoitos da sorte chineses: Fabrício Carpinejar. Veja você mesmo:


A felicidade não consulta o dicionário.

Depois da tormenta, como se nada tivesse acontecido, como se o destino fosse um parente desconhecido, irei recomeçar.

Dispensamos mensageiros quando somos a mensagem.

Toda festa é um baile de fantasia porque você está bêbado e a sombra melhora o rosto.

A mulher pensa ter seduzido São Jorge e quem resta ao seu lado é o dragão.

Só pra ficar nas tuitadas mais recentes dele... Elas têm a pretensão de serem muito profundas, mas são apenas ruins. É só eu que acho essas frases totalmente infames?

2 comentários:

Pree disse...

EU ADÓÓÓÓRO!

guima disse...

sinal que tu é corvina homem :P

cada frase fala de um sentimento, uma sensação... filosofia, reflexão... sobre coisas da vida, do amor, que as pessoas se identificam pois vivem isso...

e a mulherada adora. enquanto a gente da ibope pra mulher pelada, muito mais sábio biologicamente.